Marketeira

Hoje assim que cheguei no tronco, digo, no trabalho, me deparei com uma crônica de uma amiga que escreve pra desabafar, ela escreve muito bem, logo logo consigo convencê-la a fazer um blog, mas enquanto isso vou postar aqui, fazer um marketing da amiga escritora, porque hoje, como sempre, ela escreveu exatamente o que eu estava pensando.


Filme de terror

Sabem aqueles filmes de terror de quinta cheios de noites sombrias, monstros, gritos e sangue feito com suco de groselha?
Pois é. Estou me sentindo a própria mocinha em apuros.
Só que no meu filme eu fujo dos sugadores de energias.
Conhece?
Não?
Tenho certeza que você já esbarrou com pelo menos um.
Até porque eles existem na vida real.
Você já notou que com certas pessoas você consegue sentir seu nível de energia baixando?
Que, ao conversar com elas, mesmo que por poucos instantes, você vai embora, sentindo-se esgotado, cansado, e com uma visão mais negativa?
Isso acontece porque o mundo realmente é um Avatar e as nossas energias são trocadas o tempo todo.
Boas ou não.
E se não há troca, um lado sai sempre perdendo.
No caso, o meu.
De tanto dar minha carga positiva para quem não merece, acabo descarregada.
Cansaço, desânimo, tristeza, baixo autoestima são as conseqüências.
Nessa altura do filme a mocinha já está quase sucumbindo às forças do mal.
Macambúzia e desiludida.
Será o fim?
Só se ela quiser.
Como não é o meu caso, eu encarno a Super Xuxa contra o Baixo-Astral e jogo toda essa vibe negativa para bem longe.
Ou na falta de tamanha inspiração o mais fácil é se juntar com aquelas pessoas que te fazem bem, que levantam a sua moral e que fortalecem a sua vida.
Pode também fazer todas as coisas que mais te agradam.
Vale tudo para ser, estar e permanecer feliz.
Normalmente filme de terror não tem happy end.
Mas no meu tem sim.

Rafaela Gomes